Manchas de petróleo
Petróleo do petroleiro Prestige, naufragado ao largo da costa noroeste de Espanha, já tinha atingido a costa espanhola quando o satélite Envisat da ESA captou esta imagem da mancha de petróleo com o radar de avançada abertura sintética (ASAR), estendendo-se por mais de 150 km. A presença de petróleo à superfície do mar destrói as ondas mais pequenas produzidas pelo vento. São estas ondas (capilares) que reflectem o sinal de radar para trás no sentido da fonte. Quando há humidade, o valor reflectido medido pelo radar está reduzido, fazendo com que as manchas de petróleo sejam vistas como áreas muito escuras num mar que deveria ser mais claro.